quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Centenário de Luiz Gonzaga

Lembro de adorar ouvir "quando vi a asa branca..." , "vem cá cintura fina, cintura de pilão, vem cá minha menina, vem cá meu coração"...ou "ela só quer só pensa em namorar... ", "oi tava na peneira oi tava peneirando oi tava no namoro oi tava namorando"...

Lembro que os discos eram pequenos, de 78 rpm, pareciam de vidro ou de louça pintada de preto. Tinha que ser cuidadosa para não deixar cair e quebrar no chão e também habilidade, para colocar a agulha no lugar certinho do disco, onde começava uma zona de segurança, silenciosa, sem música nem nada, a agulha nos círculos grandes que a levavam direto para onde o som estava gravado.

O toca-discos lá de casa era chiquérrimo, chamava Hi-Fi,  high-fidelity, alta-fidelidade para os brasileiros. Uma verdadeira obra de arte da engenharia de som daqueles idos da década de 50 e 60. Eu era criancinha ainda e achava horríveis as músicas que o meu pai gostava de ouvir, uma gata fanhosa, a Eartha Kitt, Nat King Cole, Trio Irakitan e outras atuais peças de museu das quais não me recordo agora.

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