terça-feira, 23 de abril de 2013

Dona de casa moderna.

Hoje estou de castigo em casa a tarde inteira à espera do técnico que prometeu vir consertar a lavadora de roupas.

Eu gosto de lavar roupas, é só colocar sabão e amaciante na máquina, ligar e esperar o fim dos processos de lavagem, enxague e centrifugação. Aí é só retirar as roupas e pendurá-las no varal para acabarem de secar. 
Acho essa parte irritante, é preciso fazer cálculos matemáticos e dividir com perfeição um número x de roupas por um número x de centímetros de comprimento multiplicado pelo número x de cordas do varal.
Foto em www.sbta.com.br


Depois de secas elas devem ser passadas a ferro. Eu acho essa parte irritantíssima. Deixo isso para a minha diarista.
http://receitasdeminuto.com

Depois de passadas, devem ser separadas e guardadas. 
Aí começa o quebra-cabeça irritante, encontrar o lençol de baixo que eu não encontro, só encontro aquele que não combina com o de cima, fronha do outro jogo de cama que era para serem duas mas só acho uma e, ainda juntar as minhas roupas numa pilha, diferente das restantes pilhas de roupas dos outros. Isso é irritante, principalmente porque o armário da rouparia sempre precisa ser organizado de novo, sempre,  porque sempre existe a esperança da fronha que estava faltando ser encontrada e assim terminar o quebra-cabeças doméstico.
Foto em http://jardimlilas.blogspot.com.br/


Gosto de cozinhar comida chique e desde que não precise sujar no máximo mais do que duas panelas. 
E desde que não precise descascar, picar, ralar, guardar, jogar o lixo fora, sozinha.
Isso depois de ter feito a famosa lista de compras, casando ingredientes de  um dia para serem usados em parte em outras receitas nos dias subsequentes ao dia primeiro.

Infelizmente, uso muitos talheres para fazer as comidinhas mais banais, é que não gosto de lavar louça, acho irritante e cansativo fazer tal trabalho na pia feita para gnomos de jardim. 
Moro em um apartamento de mais de 30 anos de idade e acho que naquele tempo as cozinheiras eram baixinhas. O tanque de roupa também é para gente baixita.
O fabuloso anão de jardim de Amélie Poulan


Atualmente sou obrigada a cozinhar para mim mesma e acho isso irritante. Eu não sei o que fazer, nessas horas eu gostaria de ser a Nina e ter uma patroa bacana que nem a Carminha que desse as ordens e bolasse o cardápio da semana. 

Sou péssima em sobremesas, bolos, sorvetes e doces mas gosto de comer quando são muito bons e muito bem feitos, com os melhores ingredientes e feito pelos outros. Isto é, estou falando de bolos, doces e sorvetes, ah os sorvetes, eu amo de paixão! O meu sorvete preferido é o de baunilha. Frapês e milk shakes então!

Gosto de preparar molhos, patês, assados, miudezas exóticas ou quase,  enfim, não uma refeição completa todos os dias, só em ocasiões especiais, aí adoro!
Bem Simples -  Carla Pernambuco

Descobri que os chineses inventaram o sorvete há 3.000 anos atrás. 
No século XIX, na cidade de São Paulo havia uma fábrica de sorvetes, inaugurada no dia 04 de Julho de 1878. O anúncio deles era assim: "Sorvetes - todos os dias as 15 horas, na rua Direita nº 44".  Isso foi antes da geladeira ser artigo popular.
Rua Direita, São Paulo, SP

Vendo o fabuloso anão de jardim de Amélie Poulan, me deu vontade de comentar sobre o filme, mas isso fica para uma próxima conversa.





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